Bela ó minha mais bela tarde

Concluído aquilo estava, estava perfeito como o cair de uma noite que de fato ocorria.
Apesar de todos não verem não e nem presenciar o fato...De fato ele havia ocorrido.
Conseqüentemente ele se manifestava e o deixava e sua mente aos poucos era comida pelo esquecimento do presente que tantos odiamos...
Mais uma vez sua secura vinha em sua boca, mais uma vez ele sentia sede...Mas dessa vez ele gostou dessa prova que ele mesmo o fazia passar...O seu caminho sempre contra você e o tempo que andava para trás...Voltando ao passado.Comentava do passado com os mais milaborantes detalhes que nele se envolvia.O passado não era mais passado, o passado vivia em cima do presente.

Suas mãos nem pés estavam sujos.E ele se lembrou da tarde de verão.
Sua tarde de verão que tinha dado seu nome...Bela ó minha mais bela tarde.
Concerteza suas namoradas não o iriam ver...Estava perdido naquela tarde que não tinha fim...Para achá-lo, deviram seguir a estrada de feijões de ouros.E pergunta na esquina ao velho senhor quando cá passou uma pessoa...Só assim você me conhecera pelo meu rastro.

As noites são sempre feitas para lhe dar um medo.A escuridão iria provocar o medo por seus passos á seguir.Sua deformada forma de pensar não o impedia de sonhar...Nem muitos menos o afugentava para ir bem longe de sua realidade.Sua realidade.As ruas se contraiam como um abdômen por onde seus pés passavam e as paredes se abriam como um pulmão pedindo ar.
A essa bela ó minha mais bela tarde.

Todos os momentos vividos foram resumidos a essas tardes que já tinha tanto passado.Uma tarde de saudades e uma tarde de conversas...Posso dizer com firmeza que minhas tardes vividas foram o caminho para uma entrada bela a minha mais fiel amiga...À noite...
Os mais vagos pensamentos não se perderam enquanto a minha tarde repleta de luzes que iluminavam o caminho para volta a casa à noite nunca serão vagos pensamentos enquanto me lembrar do sol batendo em meu rosto...Sempre lembrarei da tarde ó minha mais bela tarde.

‘’Seja conseqüência da nostalgia ou da dor...Sempre seres apegados a que sentem irão ser aqueles que sentirão o dia do seu próprio fim.’’(Monklen)