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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ignorância




Não se mexa mais, por favor, vamos cortar esta franja que esta atrapalhando sua visão.
Vou me mecher sim!Até que sua tesoura corte meus olhos e fique cego!Sim cego e terá muito remorso não?!Não minta a mim... Dê-me um tiro que será menos dolorido. Será mais que simbólico e muito mais superficial!Irá cortar minha alma e levara contigo meus desejos e façanhas que venho a tanto cultivando... Por favor, não...
Seus porcos estão a mesa a pedir pedidos sem ter medo do que dizer.Deixe meu cabelo e vá atende-los.Sujos não na aparência e sim na personalidade...Ainda não sabem de seu abatimento no matadouro.Claro que não sabem, pois seu próprio matadouro é a sua mente.Mente poluída,corroída pela sua vida que a tanto leva pensando agir certo!Tire-me desta cadeira que não quero mais cortar o cabelo!Quero que ele tampe-me desde espetáculo horrendo que esta a viver sua humanidade. Não vou pedir para que os porcos façam dietas se eles nunca param de ter fome de ignorância e abstinência de duvidas. Não!Não!Nunca vão entender... Não esta espécie de porco tão simples de mente e corpo.

Lamento não poder pagar por este corte de cabelo, mais continuo a cultivar meus cachos para que vejam que não estou marcado como eles a ferro quente prontos para novas ignorâncias a serem servidas na grande calcada da fama. Lamento não cortar mais este cabelo e deixar de caminhar pela mesma rua que você... Lamento a você e não a mim por ter um açougue tão grande e ter tantos lucros mais não poder nem ao menos ter alguém com quem conversar sobre filosofia e dimensões fora do padrão porco de viver.
Não partirei com remorso de não cortar meu cabelo... Partirei com pequenos fios arrancados dele pela minha mão e irei mostrar a um de seus filhos como é ter cabelo ou invés de um simples couro padrão.Senhor padrão...Ou melhor Patrão da pátria amada e pré-destinada personalidade a tantos que dita.

Rubrica


Rubricado em meus pensamentos
Mas eu não conseguia entender depois
Terei que contratar um tradutor
Um grande tradutor que traduza minha própria língua
Não devia ter me distraído com aquela curva que fez o vento
Sim, foi isso que me fez rubricar e não conseguir ler agora.

Será justo a minha caneta soltar tanta tinta assim?Um desperdício de dinheiro!
Consegui terminar o desenho que tentei ontem começar... Fiz hoje pela tarde.

Aurora Boreal que nasce em meu olhar tão apertado pelo vento
Como você sopra e corta minha pele sem nenhum pudor!
Como é bom.
Um grande modo de aproveitar esta tinta que jorra de minha caneta
Desenhando essa aurora boreal gloriosa, mensageira de lendas confortantes.
Ela encanta o voar dos Dodós que sempre estiveram vivos nela
Um deles pousa em meu ombro sem permissão, com peso equivalente a sete arráteis.
Voa novamente!
Volte!

Um grande Leão de Atlas havia comido o meu Dodó.
Não eu estava negando que não lembrava mais o que havia rubricado em mente

Cacei nem ao menos trousse um alimento
Perdi um companheiro sem desejar
Desejei lembrar e não lembrei
Voltei e olhei através da janela das nuvens
E recordei meu lembrete que havia deixado

Ps: Seu amor é recíproco e benevolente com sua amada.

Sim era minha letra rubricada!

Ganhadores


Veja, olhe; lá vem ela.
Atenda meu apelo amoroso
Concerteza não serei digno de sua confiança
Sujo e cheios de pecados; Esta tudo em meu histórico.
Tem razão em não me ver com tanta confiança.
Esta tudo em meu histórico...

Claro como à noite tentarei ser transparente...
Atenda meu apelo amoroso
Veja como me retorço no chão sem nenhum sentido
Sem controle nos meus pensamentos
Muito menos sobre as musicas
Posso não ser algo concreto, mais o que sinto é concreto.

Minha língua parecia travada... Seria mais um?
Minhas mãos têm movimentos involuntários... Seria mais um?
Fixado em minha mente e girando sem parar
Diria sobre rosas e belos campos
Mas todos foram destruídos pela guerra
Minha guerra interna.
A fonte está suja com meu sangue, não posso beber.
Minha boca está cortada e costurada... Para nunca mais morde meus lábios

A minha garota esta sem controle, eu ajudarei.
A minha garota não se sente segura comigo, estou sem controle.

Não sou como outros... Tenho piadas próprias e tudo que é formal dispenso.
Queria que me vice por dentro e caminhasse até minha caverna
Lá faríamos um fogo e salvaríamos os cavalos do homen sujo
E também veria que ainda guardo um jardim suspenso, intacto e virgem para ti.

Polar


Meu passado que agora estou vivendo é tão estranho e tão belo para ser recordado em meu futuro. Todos que estão nesse passado presente serão recordados... Hoje é minha nostalgia que nunca irei compreender nem muito menos descrever aqui; ela é seca e molhada. Quando precisar lembrar dos tempos bons ou das boas pessoas irei ir ao deserto aonde é quente e cheio de calor para lembrar, quando precisar ou até então for obrigado a lembrar de meus momentos ruins não terei lugar mais propicio para ser ir se não as grandes geleiras dos confins do nosso mundo. Lá é frio e sem vida como meu sofrimento, lá é sufocante como essas palavras, lá é arrepiante como minhas ações que eu mesmo condeno. Estarei certo de aonde viverei mais; No grande deserto montado na cobra ou na gélida aurora. Já não quero mais um fogo para me esquentar muito menos peles de bichos decepados para me aquecer, só quero lembrar aonde deixei minha faca para caçar.