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domingo, 4 de maio de 2008

Inadaptado



Sons automotivos
Andamos por vias
O mundo é nosso corpo
Somos glóbulos vermelhos
Através das vias artérias podemos se locomover

Um mundo ao seu todo depende de todos seus seres que o habitam
Integramos gloriosamente cada pedaço desse planeta

O caminho que desejo ir será o coração...
Passarei por grandes canais arteriais até se chegar
Estreito e quente é o caminho
Terei meio de locomoção até se chegar ao coração.
Porque o coração?
È somente quando conhecemo-lo podemos ver tudo
Ele é a caldeira que nunca cessa
A floresta eternamente incandescente sem intervalos.

Cada ser deseja se locomover
Uns querem ir de um centro nervoso ao outro
São os grandes homens de negócios se locomovendo
Através das cidades.
Alguns querem fugir do sistema digestivo
E seguir para o extremo mais sensível dos nervos dessa grande mao
São as pessoas fugindo da cidade ao interior
Fugindo da agitação e besteira engolida na cidade
Procurando o que sensível encontrado nessa região
Que sente e cumprimenta
Que acaricia e dá força.

Ao poucos todos tomaram o lugar no corpo
Aos poucos alguns foram relaxando
Foram se estagnando e não realizando suas tarefas
Não contribuem mais para a evolução
Pouco a pouco comendo o que há em sua volta
Se auto-consumindo (sumindo)
Muito liquido e pouca estiagem

O coração já não bomba como antigamente
Manda fluxo maior de sangue para alimentar as parasitas
Está sumindo aos poucos.
E mesmo assim o fluxo não para nunca!


sábado, 3 de maio de 2008

Júri sob agonia


O pensamento foi engolido cansado de girar
Apenas no sonho ele sobreviveu
Intacto como um grande cheiro forte de óleo
E por assim fez parar de gritar e sacudir a poeira que restava em sua simples cabeleira
Seria um grande especialista?
Não!Ao contrario, precisaríamos de um grande especialista para averiguar este vai e vem.

Uma metálica janela semi-aberta. Imagine
Muitas pessoas e poucas saídas (imagine)
O tremor sobre os trilhos fez todos sumirem. (Mas como?)
Sozinho sendo arrastado contra a parede do tempo inevitavelmente a sua frente
Cem bancos totalmente vazios, somente o vento zunindo e fazendo a lataria cambalear de um lado ao outro. Cem barras de ferro sem nenhuma mão sobreposta nela, sem nenhuma pessoa a te chatear lhe encostando (imagine).
Apenas uma saída!Em sua frente próxima a janela metálica semi-aberta, à salvaguarda.
O vento soprou mais forte lhe dizendo com grandes gritos do túnel escuro que seria seu fim. (imagine)
‘’Terá apenas uma chance!’’-Disse uma voz acima de tudo e todos
‘’Pense o que precisa ser feito para ser salvo’’-A soberania esta na voz.
Uma alavanca, coberta por uma superfície frágil e abstrata.
Suor em seus pensamentos... Olhar amendrotado em seu rosto. Mais um solavanco o fez cair no chão com as pernas jogadas ao ar.
(um vazio soprou na sua ultima tentativa) Um grande Pulo!
Sem cortes na mão ou alguma parte quebrada.
Ele percebeu o leu o que estava escrito. Não precisaria de um especialista para justificar sua morte.
Na pequena plaqueta que era encoberta, por uma superfície frágil e abstrata continha duas flechas... Uma a direita > e uma a esquerda <.Da direita simbolizava a frete. Esquerda atrás. À direita (frente) dizia: Nascimento. A da esquerda (atrás) dizia: Amadurecimento. Ele via seu processo de amadurecimento dando frutos.