Sons automotivos Andamos por vias O mundo é nosso corpo Somos glóbulos vermelhos Através das vias artérias podemos se locomover
Um mundo ao seu todo depende de todos seus seres que o habitam Integramos gloriosamente cada pedaço desse planeta
O caminho que desejo ir será o coração... Passarei por grandes canais arteriais até se chegar Estreito e quente é o caminho Terei meio de locomoção até se chegar ao coração. Porque o coração? È somente quando conhecemo-lo podemos ver tudo Ele é a caldeira que nunca cessa A floresta eternamente incandescente sem intervalos.
Cada ser deseja se locomover Uns querem ir de um centro nervoso ao outro São os grandes homens de negócios se locomovendo Através das cidades. Alguns querem fugir do sistema digestivo E seguir para o extremo mais sensível dos nervos dessa grande mao São as pessoas fugindo da cidade ao interior Fugindo da agitação e besteira engolida na cidade Procurando o que sensível encontrado nessa região Que sente e cumprimenta Que acaricia e dá força.
Ao poucos todos tomaram o lugar no corpo Aos poucos alguns foram relaxando Foram se estagnando e não realizando suas tarefas Não contribuem mais para a evolução Pouco a pouco comendo o que há em sua volta Se auto-consumindo (sumindo) Muito liquido e pouca estiagem
O coração já não bomba como antigamente Manda fluxo maior de sangue para alimentar as parasitas Está sumindo aos poucos. E mesmo assim o fluxo não para nunca!
O pensamento foi engolido cansado de girar Apenas no sonho ele sobreviveu Intacto como um grande cheiro forte de óleo E por assim fez parar de gritar e sacudir a poeira que restava em sua simples cabeleira Seria um grande especialista? Não!Ao contrario, precisaríamos de um grande especialista para averiguar este vai e vem.
Uma metálica janela semi-aberta. Imagine Muitas pessoas e poucas saídas (imagine) O tremor sobre os trilhos fez todos sumirem. (Mas como?) Sozinho sendo arrastado contra a parede do tempo inevitavelmente a sua frente Cem bancos totalmente vazios, somente o vento zunindo e fazendo a lataria cambalear de um lado ao outro. Cem barras de ferro sem nenhuma mão sobreposta nela, sem nenhuma pessoa a te chatear lhe encostando (imagine). Apenas uma saída!Em sua frente próxima a janela metálica semi-aberta, à salvaguarda. O vento soprou mais forte lhe dizendo com grandes gritos do túnel escuro que seria seu fim. (imagine) ‘’Terá apenas uma chance!’’-Disse uma voz acima de tudo e todos ‘’Pense o que precisa ser feito para ser salvo’’-A soberania esta na voz. Uma alavanca, coberta por uma superfície frágil e abstrata. Suor em seus pensamentos... Olhar amendrotado em seu rosto. Mais um solavanco o fez cair no chão com as pernas jogadas ao ar. (um vazio soprou na sua ultima tentativa) Um grande Pulo! Sem cortes na mão ou alguma parte quebrada. Ele percebeu o leu o que estava escrito. Não precisaria de um especialista para justificar sua morte. Na pequena plaqueta que era encoberta, por uma superfície frágil e abstrata continha duas flechas... Uma a direita > e uma a esquerda <.Da direita simbolizava a frete. Esquerda atrás. À direita (frente) dizia: Nascimento. A da esquerda (atrás) dizia: Amadurecimento. Ele via seu processo de amadurecimento dando frutos.